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quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Quadras que escreveo - Parte I

Ó indeléveis segredos
Que na alma trago guardados
São fruto dos meus medos
De sonhos mal acordados

Indígete em árvore sagrada
O fruto sempre sonhado
No íntimo palavra guardada
Por sorrisos saboreado

Em árvore que o seu estame atrai
Os sentidos de quem nelas poisam
São essência do fruto que cai
E de fertilidade os seus genes ousam

Caminhando em fusquidão cerrada
Em seus pensamentos absorto
Segue o homem que da vida sente o nada
Feito barco atracado em qualquer Porto

6 comentários:

  1. lindo
    mas tambem não admira escrito por ti...
    ..

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  2. Procuro na rima ausente um porto seguro, mas a deriva me traz novidades inimaginaveis.

    abraços.

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. A última estrofe está tão profunda como uma ilimitada fusquidão cerrada.
    Na penútima, eu escreveria semente ou fruto em vez de folha. Mas há quem faça as coisas ao contrário, de propósito, só para me chatear.
    :)))
    Ps: Porto há só um, o lá de cima e mais nenhum (ehehe)

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  5. L

    Tinhas que ter esse "maldito" defeito. Ser portista, lol

    Mas a verdade é que não existe bela sem senão ...
    .

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